quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Assassin's Creed Revelations




Assim nasceu Assassins Creed Brotherhood, a continuação da história de Ezio Auditore Da Firenze, que utilizou muito do que foi feito em Assassin's Creed 2, assim como o motor de jogo, modelos de personagens e muito mais.
Apesar de ser um jogo altamente recomendados aos fãs da saga, no meu caso, Assassins Creed Brotherhood acabou por me afastar da série, devido ao sentido de Dejá-Vu e desgaste que me fez sentir.



Assassin's Creed Revelations é o último capítulo da história de Ezio Auditore e conta a sua demanda para tentar descobrir uma série de chaves escondidas por Altair, o seu antepassado, e assim abrir as portas do Grande Templo, que esconde algo demasiado valioso para cair nas mãos dos templários.


Do outro lado da barricada está Desmond Milles, o descendente directo destas personagens que no presente, se vê aprisionado dentro do Animus. Entre a vida e a morte, este terá de descobrir forma de voltar a acordar e fugir da prisão mental em que se encontra.


Existe muito mais diálogo e este está muito mais bem escrito que no passado, com direito a bons resultados e à criação de uma história bastante satisfatória, que embora não amarre todas as pontas soltas, dá uma maior amplitude sobre tudo o que se passa, seja com os heróis ou os inimigos, seja as suas motivações, objectivos ou sentimentos.


Está confirmado que a história ainda se aguenta bem e consegue ser melhor que no passado, mas será que o mesmo sucede com a jogabilidade? A resposta neste aspecto é mista.
Em termos de jogabilidade entre as personagens não existem grandes diferenças entre Ezio e Altair, sendo que parece mais que estão a jogar com Skins diferentes cada vez que trocam de era temporal. É verdade que o estilo dos dois é idêntico, mas podiam ter feito um ligeiro esforço para os diferenciar ligeiramente além da face.



Se pensarmos na jogabilidade típica de Assassin's Creed, ou seja, escalar paredes e muros e realizar perseguições em telhados, então podem contar com um esquema de jogabilidade em tudo semelhante e com apenas meia dúzia de adições, como é o caso da Hook Blade, uma nova arma que permite a Ezio deslizar por cordas, 
segurar-se em rebordos dos telhados e até mesmo utilizar os inimigos como "trampolim". Embora seja uma boa adição, não é algo que mude brutalmente a jogabilidade, assim como todas as peças de armadura e fatos que podem comprar (além das alterações lógicas da vida e resistência).


Em termos de combate, Assassin's Creed Revelations também não mudou muito e utiliza o mesmo estilo fácil e directo do passado. Apesar de alguns inimigos agora utilizarem estratégias variadas que anulam os nossos contra-ataques, é certo que este sistema continua a não ter grande profundidade, sendo mais espectacular a termos visuais do que desafiante, ou seja, na maior parte dos casos, continuam a sair do combate ilesos, usando apenas contra-ataques.


Algo que adiciona mais alguma variedade a Assassin's Creed Revelations é o processo de criação de bombas que permite que façam várias dezenas de combinações diferentes que resultam em variações distintas consoante o alvo que querem abater. Os ingredientes podem ser comprados ou obtidos de diversas formas ao longo da aventura, por isso, assim que aprenderem a trabalhar com esta ferramenta, vão estar a criar todo o tipo de bombas em menos de nada.


De regresso está o sistema de irmandade do anterior, no qual vão poder recrutar novos Assassinos que podem enviar em missões para outras zonas do mundo. O sistema continua simples como no passado, e conseguem muito bem terminar o jogo sem lhe dar grande uso, mas ajuda certamente a aumentar o lucro obtido ao longo da aventura, o que leva a comprar novos negócios e outros equipamentos.


Uma das grandes adições de Assassin's Creed Revelations acaba por ser uma das suas mais fracas, falo claro do modo Den Defense. Como o nome pode dar a perceber, este é um modo ao estilo Tower Defense em que compram unidades e colocam ao longo de uma linha por onde passam os inimigos. Podem criar barreiras, comprar soldados e dar ordens assim como atacar com a vossa pistola ou ordenar tiros de canhão.
Certo é que embora não esteja de todo mal pensado ou executado, o modo Den Defense acaba por não trazer nada ao jogo e além de ser algo confuso a início, é lento a desenvolver e parece algo fora de contexto.



Por fim, existe o mundo de Desmond, ou seja, preso no Animus, o descendente do presente pode explorar as entranhas do Animus em busca de pistas. Este desafio surge ao estilo de um jogo de exploração na primeira pessoa a lembrar uma mistura entre Portal e Mirror's Edge, no qual constroem passagens com recurso a plataformas e tentam progredir pelo cenário.
Este é mais um extra de Assassin's Creed Revelations que podia ser ignorado quase por completo, mas verdade é que comparado com o modo Den Defense, este acaba por ser bem mais interessante.



Este jogo tem uma pontuação de 85 " Muito Bom"















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