quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Ultimate Marvel vs Capcom 3



Por esta altura já todos devem saber que eu sou um enorme fã de jogos de luta e Marvel vs Capcom não foge à regra. Obviamente fiquei bastante contente quando a Capcom anunciou uma nova versão com 12 novas personagens, umas quantas stages novas, jogabilidade retocada e um melhor balanceamento.


Para esta versão Ultimate, a Capcom deu as boas-vindas do seu lado a Frank WestStrider,NemesisFirebrandPhoenix Wright, e Vergil, enquanto NovaRocket RaccoonIron FistHawkeyeDr. Strange,e Ghost Rider chegaram do lado da Marvel. Após contacto com estas personagens, houve uma coisa que ficou patente: a tentativa da Capcom variar a jogabilidade. Todas as novas personagens que foram incluídas nesta nova versão são muito diversificadas e distintas umas das outras, obrigando-nos a ir para o modo de treino e explorar todas as suas habilidades. Mas mais que isso, a companhia nipónica fez um esforço para que estas se mantivessem fieis aos seus congéneres dos videojogos. Nenhuma delas é igual e cada uma tem estilos únicos de combate. Phoenix Wright, o advogado do  Ace Attorney, tem de recolher provas para se tornar mais poderoso e, numa última análise, uma personagem de facto útil; Frank West, por outro lado, tem de dar uso à sua máquina fotográfica para subir de nível e ter acesso a armas e movimentos mais poderosos.


Do outro lado, Dr. Strange é das personagens mais versáteis no jogo e que requer um enorme domínio da mesma. É uma óptima personagem para jogar com o espaço e dar uma falsa sensação de segurança ao adversário; Iron Fist é aquela personagem que faz lembrar de imediato Fei Long do Street Fighter, graças à maneira como são executados os seus movimentos. Aliás, se o Bruce Lee fosse um super-herói, ele seria o Iron Fist.

Esta inclusão de personagens tão distintas veio trazer muita variedade na jogabilidade a Marvel vs Capcom 3, algo que faltou ao primeiro jogo, e que faz da exploração uma parte fulcral deUltimate Marvel vs Capcom 3. Muita da diversão deste jogo está na exploração e no factor recompensa quando testamos diversas equipas e vemos quais as que combinam melhor e se adaptam ao nosso estilo de jogo.



Mas a maior mudança reside na alteração substancial à mecânica principal do jogo. O controverso X-factor tem, agora, um funcionamento diferente do visto em Marvel vs Capcom 3. O dano causado pelo X-factor foi reduzido e o seu tempo útil de utilização está interligado com a personagem usada. Porém, foi acrescentada uma maior flexibilidade, que permite, por exemplo, activar o X-factor no ar abrindo, assim, todo um leque de novas possibilidades e combinações.


No que ao conteúdo diz respeito, aqui é onde encontramos as “falhas” de Ultimate Marvel vs Capcom 3, e onde percebemos que não sofreu as alterações necessárias ou esperadas para uma edição que vem suceder a uma lançada há menos de 12 meses. Os menus foram todos redesenhados, e são agora mais intuitivos e limpos, tendo mantido o tema principal do modelo de negócio da Marvel: a banda desenhada. Porém, para além de um modo de jogo gratuito – Heroes & Heralds - que só será lançado até ao final do ano, pouco mais iremos encontrar no disco do jogo. É que nem o “Event Mode”, um modo lançado via DLC para Marvel vs Capcom 3, ou Jill Valentine e Shuma Gorath se encontram em Ultimate Marvel vs Capcom 3. Estas últimas personagens podem, no entanto, ser adquiridas caso ainda não as tenham comprado na PlayStation Store. 


A sua pontuação e de 80 " Bom"




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