sábado, 12 de novembro de 2011

X-Men Destiny




Volvido cerca de um ano, a cidade de São Francisco serve de palco para a cerimónia de conciliação entre as duas raças rivais. A Mutant Response Division (MRD), organização governamental liderada por Luís Reyes (personagem criada propositadamente para o jogo), junta-se então aos X-Men de modo a promover a igualdade e a paz… que não dura mais do que cinco minutos. Após um estranho ataque, cuja responsabilidade se atribui quase de imediato ao desaparecido Magneto, a população entra naturalmente em pânico e os Purifiers partem em busca de alguns mutantes mais vulneráveis. Só um “milagre” poderá fazer com que tudo mude de figura.


Esse “milagre” poderá ter três diferentes nomes: Grant Alexander, um estudante universitário que ambiciona ser jogador profissional de futebol americano, Aimi Yoshida, uma rapariga japonesa filha de mutantes que chega clandestinamente à América para sua própria salvação (embora sinta que tenha sido abandonada), e Andrian Luca, um homem que cresceu juntamente com os Purifiers e que busca honrar os ideais do seu falecido pai, desprezando a raça mutante. 


É exactamente nestes instantes de interacção que poderemos alterar minimamente o nosso “destino”. Através do surgimento de uma caixa de diálogo, que nos apresenta um número escasso de possibilidades pré-definidas (o que torna a conversa algo “morta” e sem interesse), teremos a oportunidade de escolher entre os X-Men e aBrotherhood, aceitando ou recusando as missões da facção que mais nos agrada. Poderemos até cumprir missões para as dois lados, porém, se a nossa barra de escolha começar a pender intensamente para uma das facções, tornar-se-á impossível cumprir as missões do grupo de mutantes rival. Se estão à espera que as vossas decisões tenham influência nas cinemáticas, nos poderes e no visual da personagem tal como acontece em InFamous, esqueçam: o resultado dos nossos actos resume-se àquilo que mencionei acima.


Para além dos diferentes poderes,X-Men Destiny tem como um dos seus principais argumentos os X-Genes. Estes consistem na implementação de características ofensivas, defensivas e de mobilidade inerentes a outros mutantes na nossa própria personagem, o que fará com que as nossas acções possam assemelhar-se um pouco mais às dos NPCs presentes no jogo. OsX-Genes podem ser conseguidos através de missões bem-sucedidas ou de simples buscas pelo cenário, havendo ainda a possibilidade de nos “sair na rifa” os fatoscorrespondentes às habilidades “equipadas” e que, utilizados em conjunto com estas, desbloqueiam o poderosíssimo X-Mode – utilização temporária do estilo de combate de um mutante específico. 


O número de diferentes inimigos coaduna com a variedade dos desafios impostos: relativamente pobre. Às três ou quatro distintas hordas de “maus da fita” juntam-se por vezes alguns mini-bosses, normalmente mechs ou incendiários, em duelos que geralmente só terminam após a extinção total do perigo na área ou com a chegada do cronómetro aos zero segundos (isto no caso das Challenge Arenas, os tais desafios propostos pelas duas facções de mutantes rivais). Embora não tenhamos em nenhum momento a possibilidade de controlar qualquer um dos famosos heróis ou vilões, estes têm um papel preponderante na acção, podendo em algumas situações específicas lutar ao nosso lado… ou contra nós. Ainda assim, a cereja no topo do bolo acaba mesmo por ser as batalhas contra (alguns) bosses, alguns pela sua dificuldade e outros só pela simples fuga à “rotina”. 


A sua Pontuação e de 58 " Mediano".








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